O dinheiro também tem um preço.
Como posso compará-lo?
Neste artigo, quando falamos no “preço do dinheiro” estamos a referir-nos à famosa “taxa de juro” no caso dos depósitos vs créditos.
Em qualquer processo que implique uma decisão financeira, o acesso a informação relevante é fundamental para a tomada de decisão.
Por este motivo o regulador/supervisor (Banco de Portugal)apresenta uma preocupação constante com o formato, quantidade e qualidade da informação disponibilizada pelos intermediários financeiros (os bancos) ao consumidor final.
Um dos aspetos mais relevantes será com certeza o preço, ou seja, a taxa de juro do crédito ou do depósito a prazo.
Então, onde podemos consultar essa informação?
A resposta está no Portal de estatísticas do Banco de Portugal, que poderá consultar aqui.
A informação disponibilizada neste site é vasta e pode desmotivar qualquer um que procure apenas um ponto comparativo para o preço que lhe está a ser apresentado para uma nova operação. Assim, propomos que se concentre em 2 quadros, em função da sua natureza:
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Particulares: Taxas de juro de empréstimos e depósitos (novas operações) – particulares
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Empresas não financeiras: Taxas de juro de empréstimos e depósitos (novas operações) – empresas não financeiras
Aqui pode encontrar um conjunto de informação relevante e, particularmente, as taxas praticadas para novas operações (não confundir com as operações que já existem) pelas instituições financeiras, no último mês.
Para facilitar esta tarefa, o Finanças para Todos, preparou um pequeno resumo no nosso site, onde apresentamos as taxas de juro para:
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Depósito a prazo até 1 ano para um Particular;
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Taxa de juro fixa de Crédito à Habitação para um Particular;
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Taxa de juro variável de Crédito à Habitação para um Particular.
Tenha em consideração que os valores apresentados são valores indicativos do que está a ser praticado pelo sistema financeiro nacional e devem por isso ser interpretados como um barómetro para as condições atuais.
Acreditamos que esta nova funcionalidade permite reduzir as assimetrias de informação e contribua para uma maior visibilidade para os “preços” contratados, em Portugal, para depósitos e créditos bancários.
Autoria: Finanças para Todos